segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

A luta para manter a Educação Física na vida das crianças

Eu poderia encerrar o ano com uma mensagem bonita, emotiva, como vemos aos milhares nessa época do ano....mas decidi  homenagear alguém que nem conheço. Por isso, quero que cada um que ler essa mensagem tire suas próprias conclusões.

A colega Roberta Correia Romaguera do município do Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco moveu uma ação (leia abaixo) contra sua Secretaria de Educação, firmando o entendimento da prevalência e necessidade do Prof. de Educação Física à frente da turma de alunos do ensino fundamental.

Professora Roberta é o exemplo de 2012, não pediu ajuda de CREF, de Sindicato, foi à luta para não ser transferida, para manter suas turmas da Educação Física do 1ª ao 5º ano do Ensino Fundamental e conseguiu...

Parabéns Mestre! Pena que você é diferenciada, pena que não temos milhares de colegas com essa mesma gana.....que seu exemplo leve a categoria em 2013 a lutar mais pelo seu espaço.....

De lamentável apenas a postura do Ministério Público local ao afirmar que nenhuma outra escola na cidade possui profissional de Educação Física à frente das turmas, não devendo a autora a única a permanecer.

Roberta Correia Romaguera é nossa referência de 2012!

Aproveito e comunico que estou saindo de férias para um descanso de 20 dias, durante este período não publicarei notícias no nosso blog. Mas, desejo a todos os colegas e leitores dessa coluna um Feliz Natal e um 2013 cheio de alegrias e realizações!  





Bacharelado X Licenciatura: Não se trata de segmentar a categoria, mas sim, de valorizar uma formação

A Cesar o que é de Cesar.

Nobre amigo, Prof Ernani Contursi


"Em primeiro lugar, para marcar meu posicionamento, mesmo porque não sou de ficar em cima de muro, deixo claro que não coaduno com a atual política 'hugochavista' implementada pelo CONFEF, que faz Montesquieu revirar no túmulo. Um dos princípios basilares da democracia é a alternância do poder, sem a qual se instituem forças hegemônicas que negligenciam o bem coletivo em prol de, a todo custo, permanecerem com os mandos e desmandos.
E que não se venha falar que a categoria precisa destes monarcas para crescer, pois, isso agride até mesmo àqueles menos privilegiados de inteligência. Foi exatamente com esse discurso que as forças autoritárias realizaram a falácia da 'revolução'. Tudo em nome de um povo que, supostamente, não sabia escolher seus representantes.
Mas, apesar dessa manifesta aversão, não posso deixar de registrar, mais uma vez, que a separação do curso de Educação Física em licenciatura e bacharelado se deu através da Resolução CFE nº 03 de 1987, ou seja, antes mesmo da regulamentação da profissão e, obviamente, quando ainda não existia o Sistema CONFEF/CREF.
O que ocorreu, em 2002, com as resoluções 01 e 02 do CNE foi o entendimento, a partir do belíssimo parecer CNE 09/2001 (vale muito a pena ler), de que formar um professor para atuar na educação básica é completamente diferente de formar um profissional para o mundo não escolar, e isso não é um privilégio da nossa profissão. Formar um professor de Biologia é diferente de formar um Biólogo;  formar um professor de Física é diferente de formar um Físico; e, e com isso concordo, formar um professor de Educação Física para atuar na educação básica é diferente de formar o profissional para atuar nos demais campos.

Não se trata de segmentar a categoria, mas sim, de valorizar uma formação que sempre foi relegada a segundo plano. Nossos cursos sempre foram muito voltados para o desporto, pelo menos na minha época, e a formação de educador ficava a cargo de meia dúzia de disciplinas ditas pedagógicas. A separação era tão grande, e aí sim tratava-se de separação de fato,  que as disciplinas da área pedagógica eram ministradas pela Faculdade de Educação. Ou seja, não tínhamos competência, nem mesmo no ensino superior, para formar educadores.
 
As resoluções citadas visavam corrigir essa aberração, dando maior importância a formação de professores para atuação no mundo escolar. O fato da proposta ter sido deturpada e adequada aos interesses do poder econômico não invalida o objetivo para o qual nasceram. O que precisamos, em minha opinião, é fazer valer de fato e de direito, o que estabelece a lei: dois currículos autônomos. E aí meu amigo, não podemos confundir currículo com grade curricular. Mas essa discussão fica para outro momento, embora urgente.

Em síntese, não foi o sistema CONFEF/CREFs, tampouco foram as instituições privadas que criaram os cursos de Bacharelado em Educação Física. Eles até se aproveitaram disso, mas não foram os pais da criança.

Precisamos aprofundar essa discussão".

Abraços fraternos,
Roberto Corrêa.....RJ

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Por que não fomos ouvidos quando dividiram nossa profissão?

Não pensei que o assunto  Formação Única na Educação Física, coisa desocupados” (divulgado no dia 12/11), fosse gerar tamanha repercussão, tanto no meio acadêmico como no Sistema CONFEF/CREFs.....

Vamos por parte: é importante esclarecer que não conheço pessoalmente a Professora Celi Taffarel, e tampouco tenho afinidade com sua ideologia política, pensamos completamente diferente, mas daí a discordar de todos os posicionamentos dela, só por não concordar com sua ideologia é no mínimo uma insensatez, burrice. Ser sectário não é o nosso perfil, respeitar aos pensamentos contrários ao nosso, significa amadurecimento, significa democracia, significa que todos têm direitos e deveres iguais, isso posto: quero deixar claro que não vou parar de emitir opiniões, de exigir participação, de ficar indignado de ser chamado de desocupado dentre outros adjetivos......Somos contra a divisão de nossa profissão sim, mas estamos abertos para o debates, para sermos convencidos do contrário, não fechamos questão........pelo contrário, abrimos discussões....
Recebi um e-mail de um grande mestre, amigo pessoal e parceiro, pessoa que respeito muito, dizendo que a categoria está mal informada, que a divisão é positiva para Educação Física.....se ele me permitir publico aqui seu posicionamento, isso é democracia...isso é respeito às opiniões contrárias....

Não fomos consultados, e depois de dividido, por iniciativa única do presidente do  CONFEF, o CREF1  se posicionou contrário a divisão e reclamou muito de não ter sido consultado antes. Isso eu chamo de ditadura, de fascismo, se intitular o Deus e decidir tudo sem consultar a categoria........não vi nesses anos de divisão, nenhum benefício para a categoria.......pelo contrário, aumentou o tempo do curso de graduação, favorecendo as faculdades particulares, como tudo no Brasil, os privilegiados são sempre favorecidos......
Que tal, o CONFEF fazer um grande Congresso, debate aberto, com o tema LICENCIATURA X BACHARELADO.......Que tal???....Com certeza não vão querer, preferem os encontros e eventos dos temas blablablabla, intangíveis, em Foz do Iguaçu, do que debater os interesses dos 99% de profissionais que são contra a divisão da nossa formação......

É a oportunidade de ratificar a decisão do Conselho Federal, que sem consultar ninguém, nem mesmo seus Conselheiros, decidiu intervir no Ministério da Educação para que a Educação Física, também fosse incluída no sistema de Licenciatura e Bacharelado......nem precisa ser em Hotéis de luxo, pode ser numa universidade, e o dinheiro gasto com luxo seria destinado a transmissão ao vivo via internet......
Ah! não vão fazer???...então vamos fazer desse blog uma frente de debate, ....participem, aqui a censura é apenas para os mais exaltados que usam palavras inadequadas ou anônimos, as demais posições sempre terão espaço.

Podemos começar perguntando: Por que não fomos ouvidos, antes de intervir no MEC exigindo que a Educação Física também fosse contemplada com a divisão de licenciatura e bacharelado???

Aguardo respostas dos conselheiros do CONFEF e dos CREFs.

 

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Assembleia geral da Educação Física do Rio, 03 dias de debate

Os próximos anos serão de muito trabalho para a Educação Física do Rio de Janeiro. Nos dias 23, 24 e 25 de novembro o CREF1 realizou a 6ª Assembleia Anual, em Mangaratiba, município a 85 km do Rio de Janeiro com a presença de 105 profissionais de todas as regiões do estado.....

A assembleia foi convocada pelo CREF1, e contou com a participação de sindicatos, APEFs, câmaras técnicas do Conselho e todos os coordenadores das faculdades de Educação Física. O destaque também foi a participação ativa do movimento estudantil que se fez presente em todas as discussões.

O Rio de Janeiro apresentou o plano de ação de descentralização para os próximos 12 anos do Conselho, período de 2013 a  2025. E também as estratégias de investimento para o próximo ano. Várias discussões esquentaram o clima, principalmente quando professores - com o microfone na mão e direito de voz - foram até a frente e exigiram que o CREF1 participe de forma definitiva e ativa da valorização profissional, destacando a luta por salários, já que foi considerado ínfimo o piso salarial da nossa categoria.

Ficou decidido que nossa única Missão é dirigir todos os objetivos, metas e atividades visando a valorização profissional, lutando por condições e salários dignos  para todos os segmentos mercadológicos. Também ficou claro que a Educação Física na escola é o pilar da nossa profissão, uma boa Educação Física na escola cria  hábitos e conscientiza sobre a importância da prática esportiva e de exercícios para uma vida mais saudável e de qualidade.

Logo depois foi apresentado o orçamento do CREF1 para 2013, com abertura de cada conta, inclusive sobre as despesas com cada funcionário, com as sedes e postos avançados. Nesta linha de transparência também foram mostrados os gastos e orçamentos futuros das diárias de viagens dos conselheiros, funcionários, fiscalização e da presidência.

A assembleia decidiu que cada região do Estado deve assumir a Educação Física na sua jurisdição. O processo deve ser transparente de forma com que cada grupo faça uma assembleia no seu município, formando câmaras técnicas e representativas do segmento que apresentem ao CREF1 as ações necessárias em cada região.

Depois de três dias de intensos debates foi aprovado o plano de ação e orçamento, ficando a mensagem: Sem voluntários não existe Conselho,  sem câmaras e grupos dos diversos segmentos, não é CREF1.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Avalanche de leigos nas escolas

Continuamos na saga de tentar frear os impulsos eleitoreiros dos nossos governos – independentemente da sigla partidária - de colocarem leigos, conhecidos também com codinome Monitor de Esporte, para ministrarem iniciação esportiva em diversos esportes nas escolas municipais de todo Brasil.

No Rio de Janeiro, iniciamos uma cruzada, uma verdadeira cruzada contra esses programas, e por mais incrível que possa parecer até o projeto “Segundo Tempo” do Ministério do Esporte, através do programa “Mais Educação”, tem atuado preferencialmente com leigos à frente das atividades esportivas no contra turno escolar.

Os Conselhos Regionais receberam um ofício do CONFEF dizendo que a orientação do Ministério do Esporte é de contratar somente Profissionais de Educação Física. No papel pode até ser, mas na prática o que estamos constatando é uma avalanche de leigos atuando nas escolas.

Com uma bolsa de R$ 300 e a contratação sendo feita pelos diretores das escolas, o MEC alega que não é salario, é ajuda de custo, uma bolsa auxilio, por isso não pode aumentar e por esse valor não tem profissional que aceita trabalhar.

Acredite, são R$ 300 mesmo!!! Podemos concluir que o projeto tem outros fins que não são o estabelecido no programa  “Mais Educação”...que educação??? Já inicia errando na premissa, quando contrata pessoas despreparadas, ao arrepio da lei, na ilegalidade, para ministrar aulas no projeto. Veja como está divulgado no site a estrutura do funcionamento do projeto:
“Profissionais atuantes: monitores com experiência, graduados e/ou graduandos em Educação Física/Esportes”

Pagando pouco, ninguém aceita ou nenhum profissional que estuda anos nas faculdades vai aceitar trabalhar por R$ 300.......aí é que nossos governos, alegando falta de interesse, colocam filhos de cabos eleitorais, indicações de vereadores, amigos do diretor, para ministrar aulas.......é mole???

Vamos denunciar aos CREFs, vamos infernizar a vida da fiscalização e dos dirigentes dos Conselhos Regionais......encher a caixa de e-mail denunciando irregularidades e exigindo providências ...usem a rede, a internet, alguém tem que mostrar para os nossos governantes que Profissionais de Educação Física não são massa de manobra para fins eleitoreiros.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Estão fatiando nossa profissão, e você o que vai fazer?


O Projeto “Mais Educação” é realizado nas escolas e Vilas Olímpicas dos municípios (aqui vamos citar o município do Rio de Janeiro) com o patrocínio do Governo Federal (MEC), leia-se esse patrocínio com meu, seu, nosso dinheiro...

A proposta é entreter e manter os alunos mais tempo na escola através das aulas de Futsal. O projeto dá autonomia para as diretorias escolares, mas estabelece a exigência de contratar pessoas que tenham apenas o ensino médio completo ou que sejam, de preferência, estudantes de Educação Física. Só para citar um exemplo, na  Escola Municipal Henrique de Magalhães em Bangu, cidade do Rio de Janeiro, tem quatro oficineiros, um de dança, um de lutas e dois de Futsal, sendo um leigo e o outro estudante de Educação Física que trabalham com as turmas que ficam no contra turno com aulas de reforço.

O mesmo Ministério da Educação que exige formação de 3º grau, e dividiu nossa profissão em Bacharelado e Licenciatura para atender a população brasileira com qualidade - segundo MEC e CONFEF - cria uma nova profissão ao arrepio da Lei 9696 de 1998 que é exclusiva de profissionais de Educação Física, e assim vão aos poucos, comendo pela beiradinha, fatiando nossa profissão, tudo com o beneplácito de todas as organizações que dizem representar a categoria.

Vamos colocar a boca no trombone, denunciar estas ilegalidades nos CREFs. Vamos exigir que esses pseudo professores sejam encaminhados à delegacia por exercício ilegal da profissão, como está fazendo o CREF1 no Rio de Janeiro, se não vestirmos a camisa da defesa da profissão, a situação só tende a piorar,...............o professor  do dia a dia, que rala, que labuta, é que aos poucos vem perdendo espaço , principalmente agora com o fim do período eleitoral tanto nos governos municipais, como nos CREFs, a tendência volta a ser de acomodação.



DENUNCIEM, PARTICIPEM....NÃO VAMOS DEIXAR NOSSA PROFISSÃO SER ANIQUILADA!

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Formação Única na Educação Física, coisa de desocupados

O 2º Seminário de Educação Física do Pantanal Mato-grossense (Sefipa), realizado no período de 17 a 20 de outubro, contou com a presença da professora  Celi Taffarel, na conferência de abertura, feita no Auditório Edival dos Reis - Cidade Universitária.

 
A palestra da professora discutiu a necessidade de uma formação unificada nos cursos de graduação em Educação Física. Ela defende uma formação ampla, unificada, sem que seja necessário dividir a formação acadêmica entre bacharelado e licenciatura. Celi Taffarel argumenta que a divisão da formação profissional é uma forma de enfraquecer o profissional e precisa ser combatida.
A reação do Conselho Federal foi imediata, criticando a todos que são contrários à divisão, e pior chamando de ataques sorrateiros e desocupados os defensores da formação única, sendo que a divisão em bacharelado e licenciatura é defendida única e exclusivamente pelos presidentes de CREFs e conselheiros do CONFEF.

Primeiro quero destacar que não somos inimigos da regulamentação, tampouco nos consideramos donos da verdade, muito pelo contrário fomos precursores deste movimento nacional que liderado pelo Rio de Janeiro possibilitou a legalidade profissional, mas sempre discutindo com a categoria nossos posicionamentos ideológicos e ações em prol Educação Física.

Isto posto, registro nosso total apoio à Profª Celi Taffarel nessa luta pela unificação da formação profissional, e desafio os Presidentes de CREFs e Conselheiros do CONFEF a fazerem uma votação com a categoria em todo Brasil sobre o tema. E já adianto que pelo menos no Rio e Espírito Santo 99% são contrários à divisão.

Os interesses escusos citados por conselheiros do CONFEF, com certeza não são nossos, já que estamos em sintonia com 99% dos Profs. de Educação Física  da nossa região, é fundamental que esses profissionais que hoje ocupam funções no Sistema CONFEF/CREFs, olhassem mais para os anseios da categoria e menos para seus umbigos.
Ofender, atacar, ameaçar com processos, chamar de antiéticos, marginalizar a Educação Física é exatamente ao contrário. Marginalização da profissão vem sendo uma atitude tomada pelos poderosos do momento sem consulta prévia à categoria, e mais grave sem representar o desejo dos Profissionais de Educação Física.

Lamentável a atitude do CONFEF em atacar qualquer postura contrária!!!


NOTA: O CREF1 foi contrário à divisão da nossa formação e até hoje se posiciona dessa forma.

 

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Fiscais do CREF são trancados em escola no Rio

Começo por contar o fato a partir daqui, segundo informação de fonte segura:

A Diretora da escola fechou a porta da sala, na tentativa de alterar o texto do auto de infração onde estava descrito tudo que ela mesma havia informado com a chegada dos fiscais. Quanto ao exercício ilegal não estava preocupada, queria apenas que retirassem todas as informações prestadas até o momento...A Diretora trancou a porta da sala, mantendo os fiscais trancados junto com ela, e chamou a polícia. Não satisfeita, tentou rasgar o Termo de fiscalização em uma distração dos fiscais, mas foi  impedida, a tempo, por um deles.

Os policiais chegaram. A Diretora abriu a porta, e foi constatado o exercício ilegal da profissão. Os policiais  comunicaram que a ação do CREF1 era legal, mas que todos poderiam proceder para delegacia para resolver o impasse.............. a partir daí a diretora recuou, e o falso professor assinou o Termo de Fiscalização assumindo que não tinha formação em Educação Física e registro no Conselho.

Não fiquem chocados, isso não basta! Denunciem, procurem o seu CREF.   Faça sua denúncia, ela é muito importante e pode fazer a diferença na profissão. Clique aqui e denuncie.

 

 




quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Educação Física estagnada, retrocedemos nos últimos nove anos

Nossa profissão está seguindo o modelo do esporte no Brasil, onde os dirigentes de Confederações e Federações Estaduais e Municipais se perpetuam por 20 e até 30 anos no poder.

Na eleição do CONFEF não foi diferente. O mesmo grupo, repito, o mesmo grupo, para ficar bem claro, quem está à frente do Conselho Federal, são os mesmos desde 1998, é sério! parece piada, mas é verdade. Todos com mesmo cargo e função, nem alternância de função eles fazem, a mesma panela, a mesma igrejinha... Absurdo! Sim, e o mais grave é que os Conselhos Regionais, com raríssimas exceções, seguem o mesmo modelo, numa contra mão do pensamento de hoje, quando até o Ministério do Esporte recomenda a alternância do poder...

Ora, ficar 15, 20 anos no poder não é admissível. Impede o crescimento da profissão, e prejudica não só o progresso e desenvolvimento da Educação Física, como também o dinamismo, ousadia e novas ideias. A alternância do poder é um dos pilares da democracia e é benéfica em qualquer nível de gestão. Até nas instituições privadas quando um dirigente fica muito tempo no poder, (no nosso  caso é um grupo,) essas pessoas passam a acreditar que são donas da entidade e num órgão público não seria tão difícil de acontecer.

Temos exceções??? Claro que sempre teremos, mas exceções são exceções, e no desporto temos uma ou duas com destaque para o Voleibol, mas e os demais esportes???? Exemplos como o Judô, que depois de 20 anos mudou e cresceu quase que verticalmente com a nova gestão....e o Basquete, que ainda não conseguiu se livrar de anos de autoritarismo, o Atletismo tem o mesmo presidente há 25 anos, continua estagnado, apesar do potencial do Brasil para esse esporte ....Fica claro que para cada exceção podemos citar dezenas de malefícios que a vitaliciedade de dirigentes trazem para o desenvolvimento de qualquer entidade, esporte ou profissão.



Nos seis primeiros anos a Educação Física teve um crescimento na sua organização, natural profissão nova, categoria entusiasmada, mas está, desde de 2004, estagnada, parada, arrisco até a dizer que retrocedemos enquanto as demais profissões evoluíram, cresceram, se desenvolveram. Os dirigentes desde 2004 se encastelaram, e legislam única e exclusivamente para manterem seu status quo....até quando?


Nota do autor- escrevo essa coluna antes de ter conhecimento das eleições para Presidentes dos Conselhos Regionais, esperamos que pelo menos nas bases a alternância do poder seja implementada.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Por que eles querem tanto esses cargos?

Tenho recebido diversas mensagens perguntando por que não me candidato à presidência do CONFEF. Minha resposta é sempre a mesma tenho outros compromissos na minha região, e não teria tempo suficiente para atender a demanda do CONFEF. Além disso, penso que devemos renovar as lideranças, sei das dificuldades de se fazer uma chapa para concorrer no sistema, além da perseguição que os dirigentes fazem com quem se atreve a questionar.

Vide Rio de Janeiro, que tem ousado em pedir democracia na Educação Física. Acreditamos que essa perpetuação seja algo medieval, tornando os atuais Conselheiros do CONFEF, donos da Educação Física, quando na verdade deveriam ser apenas prestadores de serviços. Mas tem mais culpados...Quem poderia combater isso diretamente? Os Presidentes de CREFs! Sim os presidentes dos Conselhos Regionais. Porém, esses também querem se perpetuar no poder da sua região e aí vira um ciclo vicioso.

Algumas demonstrações de inconformismo foram dadas esse ano contra os dirigentes eternos. No Mato Grosso, onde as eleições foram vencidas pela máquina do poder por apenas 3 votos; No Ceará/ Maranhão onde também o sistema do CONFEF teve que entrar e garantir o voto no interior  para a chapa 1 permanecer e no Rio Grande do Sul  e Rio de Janeiro/Espirito Santo onde venceram as chapas contrárias à perpetuação do poder...

É claro que são avanços, mas ainda é muito pouco. Ainda se faz necessário que os poderes públicos, principalmente o Ministério Público Federal entre em ação, e fiscalize essas instituições que tem dirigentes eternos....Não ha mais como esperar....temos que dar um basta aos coronéis do esporte, da Educação Física. Por que as autoridades são subservientes à vontade dessa cartolagem?


A pergunta  que todos fazem:  Se são voluntários, se não tem dinheiro rolando, porque eles querem tanto esses cargos?????

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Greve por piso salarial de 80 reais

Não, infelizmente não é nossa luta, infelizmente não temos liderança para sequer pedir salário digno......nossa realidade ainda é de subserviência, sub emprego e acomodação. Essa luta é dos médicos, em todo Brasil, liderados por quem????? Pelo Conselho Federal de Medicina, com apoio e envolvimento direto de todos Conselhos Regionais, Sindicatos e Associações Médicas....

E nós!, e nós? Organizamos congressos, cursos, palestras, produzimos revistas que massageiam egos dos conselheiros, cartazes, folders e folhetos sem nenhum planejamento a longo prazo ou objetivo a curto prazo...Nossas instituições, e isso inclui todas, inclusive Instituições de Ensino Superior, não estão interessadas em tirar a grande massa de profissionais de Educação Física da condição de sub emprego e até zerar o desemprego na profissão.

Enquanto o piso de hora aula fica nos ridículos 4 reais no Rio de Janeiro (piso do Sindeclube, Acad) até 7 reais em São Paulo, nossos Conselheiros do Sistema CONFEF/CREFs, continuam omissos, longe dessas discussões, se reúnem para filosofar, buscar estratégias para o aumento da arrecadação das anuidades e inovam nas maneiras de cobrar os inadimplentes, sem nada a oferecer em troca.



Repito, nunca vi nenhum plano de longo prazo em toda Educação Física, e quando falo em plano, estou pedindo projetos estruturados para desenvolvimento, crescimento, emprego das anuidades recebidas - que contabilizam mais de 60 milhões por ano - em benefício da categoria.
Eu acredito que lutar por benefício é lutar por dignidade, por salário, por valorização profissional, como estão fazendo os Conselhos Regionais e Federal de Medicina.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Luz no fim do túnel: Educação Física como profissão




As eleições para os CREFs no país apresentaram um quadro de esperança para o futuro da Educação Física. O tempo em que meia dúzia mandam, e milhares obedecem está chegando ao fim . “NÃO MAIS”....Onde duas chapas concorreram o resultado foi apertadíssimo, com exceção do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul.
No CREF2 - Rio Grande do Sul,  a chapa apoiada pelo CONFEF perdeu de forma acachapante. Um recado direto dos gaúchos que não admitem que terceiros intervenham na política do estado. Em Mato grosso e Mato grosso do Sul, as eleições foram vencidas por apenas 03 votos de diferença pela chapa oficial apoiada pelo Conselho Federal. Hum! complicado para a situação, pouca representatividade, categoria dividida, mesmo com a máquina a favor, venceu por apenas 03 votos... Fica claro o descontentamento dos colegas mato-grossenses com as ações do CREF11.
 
Em Brasília venceu a chapa 1. Mas, na verdade o atual Conselho  se dividiu formando chapas concorrentes, não tinha uma oposição clara à gestão e as ações do CREFBrasília....No Nordeste com o CREF5, duas chapas disputaram voto a voto.  A categoria do interior participou e respondeu favoravelmente à chapa 1. As capitais de ambos estados apoiavam o grupo de oposição, um verdadeiro avanço para Educação Física da região que hoje já discute politicamente um CREF mais junto da categoria.  Se por um lado, o resultado  apresenta uma grande insatisfação com o Conselho, por outro lado também precisamos registrar que graças ao trabalho dos atuais gestores do CREF5 - que sempre incentivaram a participação política –   tivemos a Educação Física sendo discutida por todos Profs. da região. Parabéns aos gestores do CREF5, isso sim é democracia, é transparência!!!.....

No Sudeste, as eleições de São Paulo foram apertadas até o final da votação, vencendo a chapa 2 de oposição. Mais um processo limpo e transparente. Já nos demais estados infelizmente não tivemos chapas concorrendo, ou os CREFs estão funcionando 100% como a categoria deseja e sonha, ou as dificuldades e políticas do sistema dificultam a formação de chapas e os Profs desistem de se engajar. Prefiro ficar com a segunda hipótese, porque é tanto empecilho, tantas dificuldades para se formar uma chapa que somente com apoio de um ex conselheiro é que os grupos de oposição são formados...
O CREF1, Rio de Janeiro e Espírito Santo, venceu com facilidade a chapa 1, apesar do investimento financeiro e das pressões realizadas pelo Sindicato de Academias, Sindeclubes  e CONFEF para uma das chapas. Uma história que merece um capítulo à parte, e por isso dedicaremos uma coluna específica para o assunto. Afinal de contas nunca se viu tanto investimento e pressões dos Sindicatos dos patrões com apoio velado do Conselho Federal.

Enfim concluímos que temos uma luz no fim do túnel, isso significa que daqui a 03 anos, mais emoções, mais chapas, mais colegas estarão lutando para comandar nossa profissão, isso significa que finalmente estaremos formando um Sistema, um Conselho.....Parabéns a todos!

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Manifestações pela valorização profissional

Aproveitando nosso espaço, divulgo abaixo alguns e-mails que os colegas enviaram em resposta às postagens e questionamentos que temos levantado no blog. Não foi possível reproduzir todas, mas selecionamos algumas, buscando aquelas que contribuíram ao máximo na reflexão dos temas e assuntos propostos por colegas de todo o Brasil. Acompanhe:
 
“Obrigado por enviar esta mensagem. Fui discriminado eu e outros colegas de curso no unilasalle pelo prof. Rudiney, o mesmo cortou a abonação dos alunos nos estágios discriminando em bacharel e licenciado
houve colegas que tiverem que trancar a faculdade pois não poderiam mais paga-las sem os devidos estágios. hoje encontro colegas que se formaram comigo e de outros semestres, que não conseguiram trabalho na  área e trabalham em outros trabalhos. tenho um monte de colegas pra mandar. Valeu!
 
“PERGUNTO:
O QUE NÓS PROFISSIONAIS CREDENCIADOS NO CREF QUE PAGAMOS REGIAMENTE NOSSAS ANUIDADES, PODEMOS FAZER FRENTE A ISTO?
COMO PODEMOS AGIR?”
 
 

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Não mais.....nepotismo, salários indiretos na Educação Física.??!!!!.....

Os costumes dos dirigentes da Educação Física, herdados dos dirigentes esportivos de federações e confederações, estão sendo formados via absorção de qualquer coisa.

Os limites éticos ficaram cada vez mais nebulosos nos últimos anos, tudo era aceito em nome de pagamento de custos do sistema... NÃO MAIS...as desculpas que a categoria tem ouvido, ano após ano, com inúmeras denúncias, desrespeitaram a nossa  inteligência. Do pagamento de campanhas publicitárias de pessoas envolvidas em corrupção em pleno horário nobre de uma grande emissora de TV, até o simples nepotismo direto e indireto que está impregnando os CREFs e o Confef, culminando com decisões unilaterais e duvidosas, envolvendo apoio do Confef à lei que criava a profissão de Monitor de Esporte, até o absurdo de ignorar e desdenhar das mazelas que a resolução 07/2010 do CNE - que acaba com a obrigatoriedade de profissional de Educação Física à frentes das aulas, do 1º ao 5º ano do ensino fundamental no Brasil - todas essas ações e apoios merecem o nosso grito de NÃO MAIS!



Tornamos  públicas todas essas irregularidades no Sistema, via rede social,......esse tempo de caixinha preta do CONFEF tem que acabar ....NÃO MAIS....muitos fatos escaparam do nosso conhecimento, outros casos ainda estamos verificando, com a documentação conseguida via justiça federal do Confef, como nepotismo , concurso público viciado, despesas com eventos particulares, salários indiretos no Sistema e outros .........NÃO MAIS.....uma enorme barreira está sendo levantada, contra “o faço o que quero e não tenho que dar satisfação” ...NÃO MAIS!. Um passo decisivo está sendo dado na travessia do caminho que levará o Sistema CONFEF/CREFs a ter mais controle de uso do bem coletivo....NÃO MAIS.

Avançamos....... Sim avançamos, por isso temos que manter a vigilância...não dar tréguas....NÃO MAIS

Estamos conclamando a categoria para a adesão e multiplicação da campanha NÃO MAIS....baseado na premissa que, quem tem o poder na mão de uma categoria profissional, não tem o direito de usá-lo em seu próprio benefício ou em benefício de parentes, amigos e corregionários....

Denunciem, usem as redes sociais para a vigilância do Sistema CONFEF/CREFs. Vamos multiplicar, vamos usar nosso direito de fiscalizar, de protestar...NÃO MAIS.....tem que acabar o tempo em que tudo na nossa profissão era feito a arrepio da lei, da transparência e principalmente da nossa vontade....

NÃO MAIS!!!

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Pacto de silêncio na Educação Física, isso é possível?

O sistema CONFEF/CREFs é gerido de forma amadorística. A falta de profissionalismo, além de desidratar a representação máxima da Educação Física, como proteção ética dos professores de EF, alimenta uma estrutura que não, por pouca vezes, descamba para denúncias de nepotismo e até a transformação do que deveria ser um Conselho em feudos cartoriais de dirigentes.

As denúncias do Rio Grande do Sul, do Ceará que se somam às do Paraná que também está na justiça comum, e envolve escândalos financeiros, ignorados pelo Conselho Federal, reforçam a postura presidencial de comando autoritário, ditatorial, centralizador e principalmente omisso. A indiferença desses dirigentes quando ignoram, e só Deus sabe os motivos que os levam a ignorar, dezenas de denúncias envolvendo conselheiros federais nas presidências de CREFs, faz com que milhares de denúncias fiquem engavetadas, por anos sem serem analisadas, e ninguém cobra nada!!!

É como se existisse um pacto de silêncio feito entre os conselheiros que deveriam ser os guardiões da nossa profissão. ...Hum! isso nos leva à conclusão que temos uma igrejinha que não tem interesse em julgar seus pares e se não punem e investigam as diversas improbidades administrativas no sistema, concluo que seja porque também há nepotismo e postura semelhante na gestão do CONFEF e de outros CREFs...Se não tem por quê se calam com tantas irregularidades????

Só as denúncias dos CREFs Rio Grande do Sul e Paraná, já seriam suficientes para exigirmos mudanças na gestão do Sistema e imediata mudança de postura com transparência, maior participação, alternância de poder, ou seja, está na hora de acabar com esse modelo fascista característico do sistema CONFEF/CREFs.

 

 

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

CONFEF, “coação legal “ nas faculdades de Educação Física ?

As constantes intervenções do CONFEF nas faculdades de Educação Física,  além de ilegal é amoral. Ilegal porque a Lei 9696 de 1998 é bem objetiva , limitando a intervenção do Sistema ao mercado de trabalho. Amoral porque nada fez, nada faz e continuará não fazendo nada, para os Profs. De Educação Física, por falta de competência ou falta de interesse mesmo, aí busca publicidade eleitoral fazendo observações via internet das propostas curriculares das faculdades, sem sequer conhecer a realidade regional do avaliado.

Resolveram por pura vaidade, intervir na formação, e por mais absurdo que possa parecer, avalizando a resolução do MEC na divisão da nossa graduação em Licenciatura e Bacharelado...Os CREFS que criticam esse grupo dominante, que está no poder há 14 anos, têm sofrido mais com avaliações no mínimo grotescas da grade curricular das IES...

Vejo com otimismo, a reação da Universidade Federal de Alagoas, antes o movimento que condena essa atitude do CONFEF, estava restrito ao Rio de Janeiro. Aos poucos todas as IES, vão se conscientizar e exigir que o Conselho Federal, que deveria estar na luta pela valorização da nossa profissão, volte seus esforços e sua receita para o mercado de trabalho, afinal foi criado para isso pelo Congresso nacional......Segue abaixo o ofício do coordenador da UFAL, e em anexo os pareceres do Ministério Público Federal.

“Prezados Coordenadores de Curso de Educação Física de Maceió e demais colegas.
 

            Já há algum tempo tenho recebido informações sobre o fato do Sistema CONFEF/CREF (SCC) estar solicitando, através de ofício, aos coordenadores dos Cursos de Educação Física de Instituições de Ensino Superior (IES) de todo o Brasil (principalmente as privadas), informações sobre os alunos (formados e formandos) dos cursos de Educação Física: Licenciatura e Bacharelado.
 

            A estranha desculpa para o pedido - visto que o fato caracteriza caso de polícia - baseia-se na informação do SCC ter identificado um crescente número de diplomas falsificados. Infelizmente, segundo meus contatos, o pedido tem sido atendido por várias IES do Brasil, à revelia do conhecimento do alunado.
 

            Da mesma forma que outros atos arbitrários do SCC, também esta situação me incomodou. Portanto, como coordenador do Curso de Educação Física/Bacharelado da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e tendo recebido o ofício do SCC (certamente igual ao que todos os outros coordenadores receberam) solicitando as informações, fiquei indignado e pedi parecer da Procuradoria Federal de minha Universidade.
            Como era de se esperar, o parecer me foi favorável, ou seja, indicou a impertinência do pedido, bem como a possível ilegalidade do fato de um coordenador - ou qualquer outro servidor da Universidade - passar informações pessoais, sem a consulta e aprovação do interessado. Sendo assim, ciente da existência de pareceres sobre a mesma temática (embora de outros Conselhos Profissionais) sugerindo que o fato possa ser interpretado como “coação legal”, envio-lhes estas informações.
Sem mais e esperando ter sido útil, subscrevo-me. “
 
Prof. Dr. Amandio Aristides Rihan Geraldes
Curso de Educação Física/Bacharelado (EDFB-UFAL)

Laboratório de Aptidão Física, Desempenho e Saúde (LAFIDES-UFAL)
Programa de Mestrado em Nutrição (PPGFANUT-UFAL)
 


 
 
 
 
 
 
 
 
 


 




 
 
 

           

 

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Perseguição aos colegas do Ceará, Piauí, Maranhão e Rio Grande do Sul

As chapas de oposição aos CREFs no Ceará e Rio Grande do Sul sofrem terrorismo por parte dos conselheiros do CONFEF... Hum! estou surpreso com tais atitudes??  - claro que não, o que esperar de pessoas que se dizem voluntários “voluntários” ???? Será???  Se fossem voluntários não estariam ameaçando, lutando com todas as forças para permanecerem no poder, tem mais coisa aí......se não tem??  Porque discriminam as chapas de oposição?? porque uma conselheira federal do RS monta uma chapa 2 no RS, tenta voltar a dominar o CREFRS, apesar das diversas denúncias de improbidade administrativa quando ela presidia o CREFRS? Porque a colega do Ceará está sendo discriminada??? Porque o tesoureiro do CONFEF fez ligações para membros de chapas no Rio de Janeiro, questionando a participação dele??? 

Com certeza ainda não vai ser desta vez, que mudaremos os nomes no Sistema, com exceção do Rio de Janeiro que tem 4 chapas concorrendo, nos demais CREFs é uma dificuldade montar uma chapa pra concorrer, quando relaciono a gestão do Sistema CONFEF/CREFs com Hugo Chaves na Venezuela, sou esculachado nas plenárias e reuniões de presidentes de CREFs e CONFEF.

Rogo aos colegas de todo Brasil, principalmente do Ceará, Piauí e Maranhão como também aos colegas do Rio Grande do Sul  que votem em peso, analisem cada proposta, e votem por um Sistema democrático, onde todos tenham voz, não votem nos patrões, não votem em marionetes do CONFEF, temos que fazer do nosso Conselho um exemplo de democracia, de participação.

Todas as minhas colunas estão à disposição de qualquer um para serem multiplicadas, mas insisto, votem em propostas, não votem em quem se esconde, votem em grupo, votem em que faz, quem fez e em quem vai fazer...examine cada nome e vejam a quem representam. Pela representação e análise do passado podemos chegar a uma conclusão de quem é quem!

Veja abaixo os e-mails recebidos por essa coluna e no nosso blog:

 - Do Ceará 

“Prezado Professor,
estamos nessa luta aqui no Ceará, tentando mudar a cara do nosso CREF 5  ( Ceará , Maranhão e Piaui )lançando uma chapa de oposição, pela primeira vez. Sou conselheira ainda por 3 anos mais estamos apoiando esta nova Chapa denominadaTransparência e Participação. Estamos sofrendo terrorismo por parte de alguns conselheiros, federal inclusive, coordenadores de universidades particulares reprimindo seus profissionais para votarem na chapa da situação. Não temos a máquina do poder nas mãos para trabalhar Piauí e Maranhão, mas a nossa aceitação é muito boa, já que estamos renovando 100% os conselheiros. Podemos usar esse seu texto dos "50 milhões..."? Podemos também enviar-lhe as nossas propostas.”
Atenciosamente,
Ionêda Benevides Ellery 

- Do Rio Grande do Sul

“Mestre Ernani

Seguem alguns dados sobre a Chapa 2: Renovação e Transparência no Rio Grande do Sul

Organizada pela Conselheira Federal Jeane Arlete Marques Cazelato, As reuniões ocorrem no escritório do genro da conselheira federal, mostrando a velha prática, que mistura o Conselho e família.

Jeane não aparece (tem imagem desgastada), mas está por trás (seja convidando pessoas através do Facebook ou também em depoimentos nas redes sociais).

A filha da conselheira Jeane, foi ex gestora do CREF RS, causando  muitos prejuízos, tivemos que assinar um TAC com o Ministério Público do Trabalho abordando assédio moral no trabalho (publicações em jornais de grande circulação, palestras, impressão de material), além disso indenizações a ex-funcionários onde a filha da conselheira federal aparece como assediadora (107.000,00 + 85.000,00 em outros de sua responsabilidade onde fomos revel - as ações regressivas já foram encaminhadas ao judiciário para ressarcir o conselho). O pior é que a filha da conselheira, entrou judicialmente contra o CREF RS  solicitando indenização milionária por danos morais (parece piada), pensão vitalícia, reintegração, etc....

Penso que, em tese, se a chapa 2, organizada pela Jeane, vencer as eleições eles podem retornar ao poder e fazer um bom acordo em família.

Acreditas que a conselheira Jeane, foi depor contra o CREF/RS em audiência trabalhista de ex-funcionária?

Abraços,

(solicito que não divulgue meu nome, represálias do CONFEF podem acontecer e são comuns no meio acadêmico universitário, mas pode verificar a veracidades dessas fatos junto ao CREFRS)”

 

 

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Comentários no blog

Colegas,

Para continuarmos estreitando os nossos contatos em defesa da profissão, não podemos por uma questão de credibilidade e ética ficar postando comentários anônimos no nosso blog.....é claro que entendo que o medo de ser punido e até perseguido pelos poderosos do momento, levam nossos leitores a preferir o anonimato, mas espero que entendam que tb não fica bem para nós que as críticas, principalmente ao Confef e Crefs, fiquem sem identificação. Parece revanchismo ou críticas sem fundamentos....espero que todos entendam a posição desse blogueiro....

Abs!



EDUCAÇÃO FÍSICA: BACHARELADO X LICENCIATURA - QUEM SEPAROU?

Querido amigo Ernani,

Em primeiro lugar, gostaria de lhe dar os parabéns pelo Blog. Tenho acompanhado seus posicionamentos sempre diretos e autênticos. Precisamos mesmo de posturas como a sua se queremos continuar mudando (até porque já mudamos) o status quo da Educação Física.

Me permita nobre amigo, uma colocação e, quem sabe, uma sugestão:

A separação entre os cursos de Licenciatura e Bacharelado em Educação Física, na verdade, se deu em 87, através da resolução nº 3 do extinto CFE. E não foi uma discussão que teve início nas Universidades Privadas, pelo contrário, nasceu a partir das Universidades Públicas, notadamente a UFRJ (eu estava lá!!!!!).


Em 2002, através das Resoluções 001 e 002, foram separados os demais cursos que, similarmente à Educação Física, atuam no campo escolar e não-escolar, por exemplo, História, Biologia, Geografia, Matemática etc.

Em síntese, não é só a Educação Física que vive essa situação. Todos os demais componentes curriculares também devem seguir a mesma resolução.

Pensemos juntos: o que justificaria a existência de dois cursos distintos: Licenciatura e Bacharelado, se a atuação no mercado de trabalho fosse a mesma?

Já tive a oportunidade de dizer isso: formar um profissional para atuar em uma Academia ou com desporto de alto rendimento é completamente diferente de formar um profissional para atuar na Educação Básica, e nesse sentido, concordo com dois currículos e formações autônomas.

O problema, em minha humilde opinião, não está na separação dos cursos em si, mas sim, na adaptação meramente econômica que algumas Universidades fizeram com o objetivo de burlar a norma vigente, ou seja, ao invés de dois currículos autônomos temos dois (na verdade um) currículos sobrepostos.

Além disso, e aí você está coberto de razão, com a atuação do CONFEF junto ao CNE, foi aprovada a Resolução 07/2004 que representou um retrocesso em toda a discussão que vinha sendo realizada até então em nossa área. A Resolução 07 é um balaio de gatos, que confunde conceitos básicos e cria nomenclaturas completamente desvirtuadas daquelas utilizadas pela Educação Brasileira, colocando a Educação Física em uma posição de inferioridade acadêmica diante de outras áreas.

Continuou tudo como d´antes no quartel de Abrantes, ou até pior.

A sugestão seria: não poderíamos fazer um seminário, encontro, conversa, sei lá o nome, para discutirmos essa questão? Não seria um bom tema para a Câmara de IES? (Câmara de Instituições do Ensino Superior do CREF1)  grifo nosso.

Um forte abraço.”


Roberto Corrêa.






segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Professor do Maranhão luta por nossa missão na Educação Física Escolar

Mestre Ricardo...perfeito, isso é participar, isso é cidadania...reproduzo sua resposta ao CREF5 , substituindo apenas os nomes dos denunciados pela palavra FULANO DE TAL. Que essa postura sirva de exemplo para aqueles que só reclamam e nada fazem para o aprimoramento dos nossos CREFs. Abs Ernani.

"Bom dia

Já que o e-mail não tem assinatura da pessoa que enviou, respondo sua alegação de não acreditar no meu relato pedindo então que mande uma pessoa responsável pela fiscalização, pessoalmente, já que o senhor não acredita, e mais, faz alguns meses que a cidade de 20 000 mil habitantes não possui uma juíza pois ela está de licença e só vem trabalhar de terça a quinta, quando vem. E a promotora pública que já fiz a denúncia antes de mandar o e-mail para vocês, tambem está de licença e quando vem só trabalha tambem de terça a quinta. O senhor ou senhora ja que não se indentificou, não imagina o que acontece aqui em uma cidade no interior do Maranhão. As barbárias e as atrocidades com esse povo humilde e pobre que não tem como manifestar sua indignação ja que o poder público não é atuante nem presente.

Quanto à sua observação que a população aceita passivamente eu faço parte e não estou satisfeito nem passível, ja que estou há tempos tentando ajuda sem sucesso de orgãos que deveriam nos ajudar. Abaixo mando a relação que pediu de endereços e nomes. A cidade é pequena e deve ter só um quilômetro. Tudo perto um do lado outro facilitando a fiscalização. Dando até para ir a pé nos locais que denuncio.

PET 

Av. Kenedy ao lado do banco do Brasil, professor responsável por ministrar as aulas de Ed. Física. o senhor fulano de tal, fora que além desse suposto professor que esta listado como titular não aparecer no projeto há tempos pois tem várias matrículas em outros lugares. Como que em um projeto federal um cara ministra aulas sem concurso?? e todos os professores dão aulas de recreação sem capacitação. Tem outra professora tambem que é esposa de um secretário de gabinete que ministra as aulas também senhora fulana de tal.


E.E. Joaquim Salviano

Rua Almirante Tamandaré. Existem dois professores ministrando aulas de Ed. Física. o senhor fulano de tal professor de Biologia e a senhora XXX que está para se aposentar. Deram as aulas de Ed. Física para eles como prêmio, para passar o tempo mais rápido, ja que ela não as dá.


U.E.Newton Belo

Rua Manoel Maximo


U. E. Nice Lobão

Rua Israel Gonçalves


Alem desses existem muito mais. Fiz um questionário para o secretário de Educação responder segue abaixo as perguntas digitadas e as respostas que foram respondidas a mão e a lápis.


Essas perguntas eu tirei do blog do Professor Ernani,


1.Existem turmas, escolas sem profissionais de Educação Fisica? Em caso positivo,quais?

Resp.: Sim, das 64 U.E. 56 estão sem.


2.Existem turmas recebendo aulas de Educação Fisica por professores regentes de sala de aula?

Resp.: Não , mentira, como cito a cima a Escola E Joaquim Salviano os professores que ministram as aulas são de outra matéria.


3.Quantos professores de Ed. Fisica existem no município. Inclusive encaminhando a grade/lotação,especificando o nome do professor,total de aulas, nome das escolas onde está lotado, aulas do fundamental 1e 2 e treinamento;

Resp.: Nenhum.


4. Qual a carga horária de treinamento/aluno por cada equipe?

Resp.: Não há.


5. Quando foi realizado o último concurso e quantos professores de Educação Física foram convocados e assumiram?

Resp.: 2001, nenhum, não havia vagas.


6. Em caso positivo quantos desses assumiram aulas em turmas fundamentais?

Resp.: Nenhum.

Existe também uma academia que já teve vários problemas de saúde de seus alunos em virtude de não ter nenhum profissional capacitado, ela fica situada na Rua Floriano Peixoto XXXXX.

Então o senhor ou senhora pode ver como há irregularidades até no depoimento da secretaria de Educação quanto à prática da Educação Fisica na minha cidade. Gostaria de saber se já é suficiente esses dados para uma fiscalização? Desde já agradeço novamente a sua atenção e fico no aguardo de uma notícia boa.

Professor Contursi mais uma vez estou tentando solucionar minha denúncia, mandei esse e-mail com todas as informações que me pediram vamos ver no que vai dar, boa tarde."


Ricardo Seigi Kiyuzato.

E-mail enviado para o Blog da Vigilância da Profissão em 02/08/2012.