segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Bloco da Educação Física vai homenagear atletas Paralímpicos

Já virou tradição, todos os anos o Bloco da Educação Física toma as ruas de Cabo Frio - município da Região dos Lagos do Rio de Janeiro – para festejar o carnaval preparado pela colega Marta de São Paulo, presidente do Bloco que este ano vai homenagear os atletas Paralímpicos.

Centenas de estudantes e Profissionais de Educação Física vão a Cabo Frio, para desfilar pelas ruas dessa bela cidade litorânea e levantar a bandeira de valorização profissional!......E eu não poderia deixar de dedicar uma coluna a esse momento ímpar da nossa profissão, repleto de alegria, descontração e mais que isso, levando sempre uma mensagem positiva e de esperança a toda população. Este ano o bloco está ainda mais especial homenageando os nossos atletas Paralímpicos com o samba “SUPERAÇÃO É A NOSSA VALENTIA”....Vários atletas e dirigentes do Comitê Paralímpico brasileiro confirmaram presença no desfile que será no dia 09 de fevereiro a partir das 15h.


 


Veja a letra do samba no blog da vigilância da profissão e saiba como participar!

(http://edfisicaestacaoonline.blogspot.com.br/2013/01/samba-carnaval-2013-venha-participar.html)



SUPERAÇÃO É A NOSSA VALENTIA

NÃO VOU MAIS CHORAR                                                               
EU SÓ VOU SORRIR
A HOMENAGEM NA SAPUCAÍ
SOU EFICIENTE,  SOU PURA ENERGIA
SUPERAÇÃO É A NOSSA VALENTIA!

SOMOS GUERREIROS
PARALÍMPICOS DE VERDADE
MOSTRANDO AO MUNDO
A NOSSA ADVERSIDADE
COM OURO E PRATA E BRONZE NA MÃO
 MEDALHAS E VITORIAS
CONTRA  A  DISCRIMINAÇÃO    

VENCER É SUPERAR O LIMITE
E CONQUISTAR!
APLAUSOS AOS ATLETAS
COM LOUVOR, NA SUA  AMBIÇÃO                                              
O SONHO SONHADO FOI REALIZADO                                      
BRASIL É PURA EMOÇÃO !  



GRÊMIO RECREATIVO BLOCO CARNAVALESCO
DA EDUCAÇÃO FÍSICA DO BRASIL
CARNAVAL. 2013

AUTORES. MARTA DE SÃO PAULO & MORAES
MELODIA: MORAES
INTERPRETE: MORAES
Tom: mi maior

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Faculdades de Educação Física terão que ser fechadas...

As faculdades de Educação Física devem ser avaliadas pelos Conselhos? Pelo menos na opinião do CONFEF sim. Recentemente todos os conselheiros dos CREFs do Brasil receberam copia da matéria, publicada na internet, assinada pelo presidente do Conselho Federal de Educação Física, que transcrevo na íntegra

Para o senhor presidente, Jorge Stanhilber as instituições que não atenderem a certos padrões devem ser fechadas.......hum!!!!!! Agora pergunto a todos, será que o modelo de provas para exercer a profissão é um caminho a ser seguido pela Educação Física??? O CONFEF sempre condenou abertamente a exigência da OAB, e recentemente a exigência de prova também do Conselho de Medicina.

Leiam atentamente os fatos, porque sem consultar ninguém, as faculdades de Educação Física já estão sendo avaliadas pelo CONFEF.


Presidente do CONFEF: Muito se fala sobre o grande número de processos que envolvem o erro médico no Brasil. Também é dito que o ensino na graduação de Medicina piora a cada ano, relacionado com o aumento de cursos pelo país. Associados, os fatos têm levado parlamentares a apresentar diversas emendas à lei que cria os Conselhos de Medicina, entre as quais se destaca obrigatoriedade de um exame de conhecimento após a graduação. Apenas os aprovados seriam médicos, modelo semelhante ao da OAB.

O Conselho  Regional de  Medicina de São Paulo é simpático à ideia e instituiu, em 2005, um exame voluntário no Estado. Este ano, a avaliação tornou-se  obrigatória
....

Blog - Primeiramente, temos que deixar claro que não pode ser obrigatória a exigência de exame de proficiência pelo CRM porque não há respaldo na lei que regulamentou a profissão, o que só a OAB tem, e por isso pode fazer o exame....Ainda que seja requisito para o registro fazer o exame, sem compromisso com aprovação, qualquer Juiz dará uma liminar para quem se recusar a fazer tal avaliação para ter o seu registro.

Presidente do CONFEF - O exame da OAB, foi instituído nos anos 1970 e compulsório desde 1994, foi criado como solução para melhorar o ensino de Direito e frear o crescimento do número de escolas. Nas avaliações dos últimos anos, o percentual de aprovação gira em torno de 14%. O alto índice de  reprovação sugere que a qualidade do ensino não melhorou. O Provão, aplicado  pelo MEC entre 1996 e 2003, mostrou que houve piora de conceito em 80% dos cursos jurídicos. E o total de faculdades no Brasil cresceu 67% entre 2003 e 2011. Conclui-se que a prova da OAB não melhorou o nível nem impediu a criação de escolas...

Blog - Esse argumento de que o exame de proficiência não é o instrumento adequado para melhorar os cursos de nível superior, ao menos impediu que oportunistas entrassem no mercado de trabalho, pelo menos selecionou os mais estudiosos, resguardando a sociedade de maus profissionais (ou não qualificados). Sobre o problema da qualidade das Faculdades não é de responsabilidade exclusiva da OAB ou outro Conselho, mas sim do MEC, pois a educação no país vai muito mal, em todos os níveis de ensino.

Presidente do CONFEF - A experiência leva à conclusão  de que um exame de tal natureza para os médicos não vai melhorar a qualidade  profissional, nem inibir o aparecimento de mais faculdades. Há também a possibilidade de criação de uma indústria de cursinhos, ou ainda de um esquema de fraudadores.

Blog - Que experiência??? Qual a base dessa conclusão???? também  dizer que a exigência de exame de proficiência atrairá oportunistas, fraudadores, cursinhos !!!! baseado em que fonte, essas afirmações??? Ora,  se for pra levar os médicos a estudarem mais e ter um preparo melhor que venham os cursinhos! O que não pode e temos que acabar,  é com o mercado de IES que fazem do ensino superior um negócio simples de pagou passou, sem nenhum compromisso com a formação do aluno em todos os sentidos. E é aí que o exame  tipo da OAB vai selecionar os melhores. As faculdades sérias vão ter espaço e as de má qualidade  sairão do mercado..

O exame se não vai impedir a abertura de novas faculdades, claro que não....mas, pelo menos vai impedir que os desqualificados   atuem no mercado de trabalho. Disso não tenho dúvidas...

Presidente do CONFEF - É criticável, também, a obrigação de avaliar o conhecimento de seis anos em uma única tarde de domingo.  Lembre-se que aos CRMs cabe fiscalizar o exercício da profissão do médico, e não  investir uma verba considerável para elaborar, aplicar e corrigir uma prova para os 16 mil formandos em Medicina espalhados a cada ano...

Blog– Presidente Stanhilber, desde o ensino fundamental realizamos esse tipo de avaliação. No Brasil ainda é assim que somos avaliados desde as primeiras séries escolares. Criticar o exame de proficiência é afirmar que só nos cabe fiscalizar,  então eu pergunto: o Sistema CONFEF/CREFs está fazendo o quê ???? O Presidente do CONFEF  está afirmando exatamente o que o Sistema CONFEF/CREFs não faz.   Aonde temos gasto a receita do Sistema ??? Em fiscalização ??? De toda receita que  os CREFs arrecadam, os gastos com Jurídico e a Fiscalização não correspondem a 5% em 90 % dos CREFs e qual foi o investimento do Conselho Federal nesse tema “Fiscalização” nos 13 anos de existência????????....

A função de qualquer Conselho, não é fiscalizar, a Missão dos  Conselho é garantir a sociedade um serviço de qualidade  com segurança.


Presidente do CONFEF - Por fim, fica no ar a pergunta: com a oficialização do exame, o que faremos com os reprovados?

Blog Simples resposta: O que fazem as pessoas que não conseguem passar nos milhares de concursos ligados a sua profissão? O que fazem os médicos que não conseguem passar nos empregos públicos? O que fazem nossos colegas que não são aprovados nos concursos do ensino público???

Presidente do CONFEF - No Direito, o reprovado será um bacharel que tem um amplo mercado de trabalho. Pode fazer concurso, elaborar petições que serão assinadas por advogados e dar expediente em escritórios.

Blog Jorge Stanheibel, Presidente do CONFEF,  está equivocado, quando afirma que o mercado de trabalho no mundo jurídico absorve os bacharéis de Direito que não passam na OAB, afirmo, destaco, apenas uma minoria,  que não chega  a 1%, continuam ligados ao Direito, os demais  vão para outros segmentos de mercado,  basta consultar  as pesquisas na internet e até na OAB, ... é ínfimo o percentual que continuam ligados ao Direito.

Presidente do CONFEF - O que fará o bacharel em Medicina? Poderá operar alguém e pedir a um médico para assinar o boletim cirúrgico? Acabará exercendo a medicina ilegalmente? Já foi dito que o destino do reprovado deve ser o retorno à faculdade.....

Blog - Presidente , você quer o quê??? Que bacharéis em Medicina, reprovados num simples exame de conhecimentos básicos para exercer a profissão, atuem como médico, operando, diagnosticando??? É isso??? Será que o CONFEF não se preocupa com a segurança da população?? Dos nossos filhos??? Toda profissão ligada à saúde deveria ser rigorosa na certificação, na permissão, na autorização para o exercício profissional.


Presidente do CONFEF - Isto é factível? Com um índice  de 50% de reprovação, logo teríamos que dobrar a capacidade das faculdades ou  aumentar o número de cursos. Verdadeiro tiro pela culatra.

Blog Claro que é factível, Temos médicos demais, Profissionais de Educação Física demais, advogados aos milhares, uma seleção dos melhores seria muito bem vinda pela sociedade.

Sr. Presidente é claro que V.Sa. conhece o percentual nos grandes centros de médicos por população??? Temos, segundo o conselheiro federal  Lúcio Rogerio, no V Fórum de Educação Física Escolar de 2013 , em Foz do Iguaçu (Promoção do CONFEF), aproximadamente 1000 IEs com cursos de Educação Física no Brasil. Será que temos mercado pra esses 30.000 formandos por semestre?

Presidente do CONFEF - O que tem de  ser pensado é a avaliação da escola, e não do aluno. O certo é mensurar a capacitação do docente da faculdade, sua infraestrutura e outros tópicos que  influenciam na formação. Também não descarto nenhum mecanismo de avaliação...
 
Blog É bem verdade que temos de estimular, criar, mecanismos de avaliação do ensino nas escolas em todos os níveis, mas avaliar somente a escola e não avaliar os egressos é a mesma coisa de você avaliar a fábrica e sua tecnologia para produção de alimentos e não avaliar a qualidade do produto produzido pela empresa.


Presidente do CONFEF - Faculdades desqualificadas devem ser fechadas....

Blog Todas as instituições de ensino desqualificadas devem ser fechadas, se não oferecerem serviços adequados, desde o ensino fundamental até as de nível superior, aliás nem deveriam ser abertas, autorizadas a abrir cursos........só não entendo o porquê de colocar na conta das faculdades, os pífios índices educacionais do Brasil..

Tem que ser repensada toda Educação no Brasil; não vamos culpar as faculdades pela má qualidade da formação acadêmica da nossa população. Uma posição sectária e bastante estranha do CONFEF!!!

Presidente do CONFEF - Assim será possível melhorar a formação do estudante.

Blog - Fechar as faculdades ruins é positivo. Impedir formandos que não estão preparados ou que colocam em risco a saúde da população é vital, imprescindível em defesa da saúde  da sociedade brasileira, mas colocar nas faculdades a culpa pela falácia da nossa educação, quando pouco temos contribuído para um quadro diferente, é um absurdo.



Presidente do CONFEF - E inibir iniciativas caça-níqueis.,

Blog Será que não somos nós, os Conselhos os verdadeiros “caça níqueis???” Será que com prova para obter o registro profissional o Sistema vai perder receita e por isso somos contra a prova de proficiência??? A arrecadação hoje soma milhões de reais, mais de 300 mil registrados no CONFEF, com somente 16% de aprovação, (índice da OAB 2013) essa receita cairia para quanto? Quem são os verdadeiros caça- níqueis ???

Somos favoráveis ao exame de proficiência na Educação Física, por ética não vamos comentar medicina e demais  profissões, mas temos que agir, intervir na prescrição das atividades físicas, e de exercícios, para que Profs. Educação Física atendam a sociedade brasileira com qualidade e segurança,  e sejamos legitimados pela sociedade como profissão da saúde, e isso envolve principalmente nossa intervenção na Educação Física escolar....

 
Abrimos para discussão... convido a todos a se posicionarem..., faça desde espaço um canal de comunicação e discussão da Educação Física.

 

Faculdades caça-níqueis - RENATO GRAÇA


O GLOBO - 18/12


Muito se fala sobre o grande  número de processos que envolvem o erro médico no Brasil. Também é dito que o  ensino na graduação de Medicina piora a cada ano, relacionado com o aumento de  cursos pelo país.Associados, os fatos têm levado parlamentares a apresentar  diversas emendas à lei que cria os Conselhos de Medicina, entre as quais se  destaca obrigatoriedade de um exame de conhecimento após a graduação. Apenas os  aprovados seriam médicos, modelo semelhante ao da OAB.

O Conselho  Regional de São Paulo é simpático à ideia e instituiu, em 2005, um exame  voluntário no Estado. Este ano, a avaliação tornou-se  obrigatória.


Não haverá punição aos  reprovados, mas nenhum graduado terá seu registro no CRM sem ter feito a  prova.


O exame da OAB, instituído nos  anos 1970 e compulsório desde 1994, foi criado como solução para melhorar o  ensino de Direito e frear o crescimento do número de escolas. Nas avaliações dos  últimos anos, o percentual de aprovação gira em torno de 14%. O alto índice de  reprovação sugere que a qualidade do ensino não melhorou. O Provão, aplicado  pelo MEC entre 1996 e 2003, mostrou que houve piora de conceito em 80% dos  cursos jurídicos. E o total de faculdades no Brasil cresceu 67% entre 2003 e  2011. Conclui-se que a prova da OAB não melhorou o nível nem impediu a criação  de escolas.


A experiência leva à conclusão  de que um exame de tal natureza para os médicos não vai melhorar a qualidade  profissional, nem inibir o aparecimento de mais faculdades. Há também a  possibilidade de criação de uma indústria de cursinhos, ou ainda de um esquema  de fraudadores.


É criticável, também, a  obrigação de avaliar o conhecimento de seis anos em uma única tarde de domingo.  Lembrese que aos CRMs cabe fiscalizar o exercício da profissão do médico, e não  investir uma verba considerável para elaborar, aplicar e corrigir uma prova para  os 16 mil formandos em Medicina espalhados a cada ano.


Por fim, fica no ar a  pergunta: com a oficialização do exame, o que faremos com os reprovados? No  Direito, o reprovado será um bacharel que tem um amplo mercado de trabalho. Pode  fazer concurso, elaborar petições que serão assinadas por advogados e dar  expediente em escritórios.


O que fará o bacharel em  Medicina? Poderá operar alguém e pedir a um médico para assinar o boletim  cirúrgico? Acabará exercendo a medicina ilegalmente? Já foi dito que o destino  do reprovado deve ser o retorno à faculdade.


Isto é factível? Com um índice  de 50% de reprovação, logo teríamos que dobrar a capacidade das faculdades ou  aumentar o número de cursos. Verdadeiro tiro pela culatra.

O que tem de  ser pensado é a avaliação da escola, e não do aluno. O certo é mensurar a  capacitação do docente da faculdade, sua infraestrutura e outros tópicos que  influenciam na formação.


Faculdades desqualificadas  devem ser fechadas. Assim será possível melhorar a formação do estudante e  inibir iniciativas caça-níqueis.



Jorge Steinhilber
CREF 000002-G/RJ

 

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Educação Física: Se desistirmos de lutar estaremos condenados

Nada muda na Educação Física para 2013....aliás nada mudou nesses 13 anos de profissão regulamentada......as mesmas pessoas vão continuar no poder até 2018, as mesmas políticas, as mesmas atividades, o mesmo formato de gestão, que garante a permanência do grupo por quantos anos desejarem, ....com raras exceções, raríssimas.

Não podemos deixar de destacar que tivemos avanços em alguns Conselhos Regionais como, por exemplo, no Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro que continuam alternando a presidência a cada eleição. Em Santa Catarina apesar de só ter tido uma única chapa nas eleições desse ano, entrou um novo Presidente, que tem vivência em gestão, pelo SESI. E parece que em Brasília, também uma colega vai assumir a presidência do CREF7. Nos demais CREFs, por mais incrível que possa parecer, permanecem as mesmas pessoas na presidência.....nada, nada muda de fato e de direito......

O que esperar ??? Recomendo a categoria não esperar nada, ou melhor nada vai mudar, muitas reuniões, muitos encontros para discutir temas intangíveis, mais resoluções para controles de arrecadação pelo CONFEF, talvez mudanças no estatuto para garantir ou dar maior segurança de perpetuação do status quo,  um grande congresso com temas românticos, filosóficos exclusivo para conselheiros de CREFs, no final vai sair mais uma carta da Educação Física, que nada resolve a penúria salarial que passa a nossa profissão.......tudo isso com o seu, o meu, o nosso dinheiro.....

O que fazer ???...Boicote à anuidade????? Claro que não, pelo contrário, pagar para ter direitos a criticar, a intervir, para exigir, cobrar, sair da zona de conforto, e parar de reclamar, de chorar, de resmungar e participar, formar grupos, protestar. Assim mudaremos a Educação Física no Brasil.

Não podemos fazer nada para mudar o formato eleitoral do Conselho Federal. Pois, somente os Conselheiros de CREFs podem votar nas eleições do CONFEF, aí fica impossível retirar o grupo que está há 18 anos no poder. Todos os representantes do Rio de Janeiro no CONFEF, não foram indicados pela categoria ou pelos CREFs, foram escolhidos pelo presidente Jorge Steinhilber.


E aí, vamos desistir???....quem desiste é perdedor, quem desiste é acomodado, quem desiste na verdade está ratificando esse modelo neo fascista de eleições...vamos continuar lutando, denunciando, por nossos direitos de mudar o regime monocrático para democrático na Educação Física no Brasil,  o CREF1 do Rio de Janeiro e Espírito Santo e o CREF2 Rio Grande do Sul já se posicionam contra a monocracia......pouco a pouco, vamos conquistando espaços, pouco a pouco vamos ser ouvidos....faça a sua parte, lute na sua região, no seu CREF, no seu município.
A alternância do poder é um dos pilares da democracia!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Dirigente de escola vai parar na delegacia por desacato

Não é fácil no Brasil exigir que a lei seja cumprida por todos, além dos poderosos que insistem em manter privilégios e mordomias, vide os diversos escândalos em 2012, também temos as escolas que recebem dinheiro do MEC e do Ministério do Esporte para o programa “Mais Educação”. E como sempre, conseguem jeitinhos de burlar a legislação, já que não tem punição.

Exemplos como esse se multiplicam no país, como aconteceu no dia (29/11) na Escola Municipal São José, de Queimados (RJ). “Após averiguar o exercício ilegal da profissão e registrar a ilegalidade no Termo de Fiscalização, os fiscais do CREF1 RJ tiveram uma surpresa: a diretora da instituição Maria Pedro da Silva rasgou todo o termo após já o ter assinado. Os fiscais juntamente com o falso professor e a diretora seguiram acompanhados dos policias até a 55ª Delegacia de Queimados. E lá registraram a ocorrência. A dirigente da escola responderá por desacato (art. 331 do Código Penal) por ter tido uma postura antiética e agressiva” (extraído do site do CREF1). O falso professor, Jean Pedro de Freitas, responderá por exercício ilegal da profissão, no Juizado Especial Criminal.

Pais de alunos da escola comentaram com os fiscais que o falso professor é filho da diretora, mas como pediram para não serem identificados, os fiscais do CREF1 não levaram em consideração essa denúncia de nepotismo com dinheiro público.

É por essas e outras que precisamos continuar vigilantes! Denuncie também, vamos fiscalizar, vamos exigir que a Lei 9696 seja cumprida à risca por todos. Não importa se é nas escolas, nas academias, nos clubes ou em outros estabelecimentos similares. Citem exemplos de sua cidade e divulgaremos para todo Brasil nesse blog.