segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Nossos dirigentes viraram nossos patrões

Os Profissionais de Educação Física estão desiludidos com o rumo da nossa profissão. Todos queremos que nossas representações se unam e sejam atuantes, eficientes e honestas, investindo na valorização profissional, como consequência gerando mais empregos.

O pior  que poderá acontecer será a volta pura e simples ao status anterior, onde nem voz tínhamos, éramos uma profissão sem rumo....agora os rumos estão equivocados, ocuparam o poder das instituições e se tornaram patrões dos Profissionais de Educação Física....



A categoria deve se unir e pressionar os conselheiros dos CREFs, Secretarias de Educação, Secretarias de Esporte e os Sindicatos, para que incluam todos os trabalhadores num diálogo nacional....chega de opressão e discriminação com a Educação Física...os trabalhadores não podem ficar fora.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Repercute mal a cédula de identidade para o Profissional de Educação Física....Acreditem é verdade

Não existe nada mais complicado, mal feito e até nebuloso, do que essa tabela de registro do CONFEF...Com certeza essa iniciativa, amparada e aprovada por todos conselheiros do Conselho Federal e por Presidentes de Crefs, repercute muito mal junto aos Profissionais de Educação Física - e nem poderia ser diferente face a notória falta de credibilidade dos atuais dirigentes.

Não sabemos ainda como conseguiram tamanha proeza, estão acabando com a nossa profissão, criaram formas e jeitinhos de todos terem o registro no Conselho, nossa cédula de identidade virou uma parafernália de títulos e atuações que mudam de acordo com os interesses e vaidades da Presidência do CONFEF.....Aonde vamos parar??

Leiam e constatem o documento oficial do CONFEF e dos Presidentes de Crefs às secretárias dos Conselhos Regionais......acreditem, é verdade. Segue a cópia fiel que tivemos acesso........

Dê um clique na imagem e veja os detalhes


segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Saga Licenciatura x Bacharelado....CONFEF se posiciona

Apesar de respeitar as posições contrárias, penso que o Sistema CONFEF/CREFs deveria abrir discussão sobre o tema. Afinal de contas são dezenas de ações e milhares de colegas contrários a essa resolução do CNE.......fica claro nessa mensagem enviada pelo presidente Jorge, que o CONFEF apoia e quer manter essa divisão, mesmo que toda categoria ou pelo menos 90% tenha posição diferente.....

Canso de repetir e registrar que esse argumento acadêmico está longe da realidade do mercado de
trabalho.....uma coisa é legislar nos gabinetes do Conselho Federal e do MEC com ar condicionado, secretária e todo luxo de um gabinete a outra é trabalhar nas academias, clubes e afins no dia a dia......

O profissional de Educação Física sai hoje da faculdade acreditando estar preparado para trabalhar e ministrar treinamentos, enquanto que no passado todos buscavam especialização após a graduação - o que é bem diferente hoje.

Eu proponho que os senhores saiam às ruas, saiam do conforto de seus gabinetes, escutem os trabalhadores, escutem os colegas, sejam menos arrogantes, menos ditadores, pelo menos façam um grande encontro para discutir o assunto......

Vejam na íntegra as considerações  do presidente do CONFEF, Jorge Stanhilber , enviado a todos Presidentes de Crefs  ao “site” denominado “Jus Navegandi”, contendo estudo sobre Licenciatura e Bacharelado em Educação Física.

“Agradecemos o envio da matéria e a socialização da mesma.
Hoje são inúmeras as doutrinas defendidas pela área jurídica. Observamos que no próprio STF existem posicionamentos conflitantes quanto à interpretação das leis e da Constituição.
A opinião é livre e cada um defende um ponto de vista ou opinião e defende suas convicções.
Na minha opinião o artigo deixa de levar em conta a principal questão defendida pelo Sistema CONFEF/CREFs, qual seja o direito da sociedade ser atendida por Profissionais qualificados nos serviços de exercícios físicos e esportivos.


O autor do artigo explicita e aponta que o CNE estabeleceu dois cursos distintos para formação profissional: cursos de licenciatura e cursos de bacharelado. Também informa que os cursos de licenciatura, de acordo com a entidade que possuiu a atribuição de legislar sobre ensino superior, é ESPECÍFICO para preparar Professores para atuar como docentes na Educação Básica. Ou seja que os cursos devem oferecer matriz curricular especifica para preparar professores para atuar na Educação Básica, oferecer conhecimentos para que os frequentadores desses cursos conheçam escola, alunos, interagir com as demais disciplinas preparando os jovens para a vida. Por conseguinte os estágios devem ser específicos em escolas (tanto em escolas públicas quanto privadas). Por conseguinte não estão acoplados os conhecimentos e vivências de estágio visando condicionamento físico, atuação em academias, SUS, hospitais, conhecimentos para prestar serviços com adultos, idosos, gestantes, portadores de Doenças Crônicas Não Transmissíveis e principalmente atuar na prevenção dessas doenças. 


Portanto, O Sistema CONFEF/CREFs, tem a obrigação de defender que os recursos humanos a altura da responsabilidade social para prestação de serviços qualificado e seguros devem ser os compatíveis com a formação adquirida nos bancos do ensino superior. Se o Brasil optou por duas formações para formação superior, não podemos cair na armadilha de assistir egressos de curso sem conhecimentos atuando em áreas para as quais não estão preparados sob o risco de sermos considerados incapazes ou incompetentes para intervenção segura.


Há pouco encaminhei reportagem do Jornal O Globo que aborda a questão da Formação de Professores, explicitando ser necessário sim uma formação para capacitar e bem preparar esses profissionais para contribuir para o desenvolvimento do Brasil. Sem educação é impossível para um país crescer e uma educação de qualidade requer Profissionais bem formados. Razão pela qual o CNE estabeleceu uma formação ESPECÍFICA para os Professores da Educação Básica.
Certamente outros advogados poderão escrever matéria e artigo defendendo a importância da sociedade ser atendida por profissionais de acordo com suas formações superiores para não colocar em risco a sociedade.


No artigo o autor acrescenta algumas ações nas quais os julgadores acompanham seu ponto de vista. Importante lembrar que inúmeros outros julgadores manifestaram-se em defesa da sociedade estabelecendo que os licenciados são sim Profissionais formados para atuar na Educação Básica”.
Abraços

Jorge Steinhilber