sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Cidade maravilhosa permite atividades físicas em troca de votos para políticos

O governo da cidade do Rio de Janeiro está tratando a Educação Física com total descaso, na verdade tudo que não seja projeto político para manipular a população e gerar votos são proibidos aqui no Rio de Janeiro. Quem não é obediente aos políticos é perseguido, têm seus programas esportivos suspensos o que prejudica quem trabalha sério cuidando da saúde e qualidade de vida do cidadão.

Insisto e peço aos colegas: vamos formar um frente parlamentar em todas as cidades! Sem representação política não vamos crescer como profissão....é uma vergonha para nós cariocas o que está acontecendo no estado. Segue na íntegra o apelo do colega ao prefeito do Rio de Janeiro:

 “Prezado Secretário Alexander Vieira da Costa e demais da lista, 

Venho, em nome da ATC-RJ (Associação de Treinadores de Corrida do Rio de Janeiro) da qual sou presidente, demonstrar o meu repúdio e perplexidade diante da atitude da qual fui submetido hoje, domingo, 25 de agosto de 2013.


As Assessorias de Corrida foram retiradas da Praia do Leblon neste domingo pela SEOP, através da sua fiscalização, com a alegação de não possuirmos o Alvará para funcionamento das mesmas. Apesar de estarmos munidos de um "Nada Opor" da Subprefeitura da Zona Sul, a fiscalização nos obrigou a desmontar nossas estruturas durante as atividades em andamento.


Durante aproximadamente seis anos, temos tentado um entendimento com os diversos órgãos competentes (SMEL, CLF, SEOP,RAs, Subprefeituras) para que possamos funcionar legalmente e sempre encontramos como resposta que nossos serviços são de relevância para a população, nossa cidade respira o esporte, somos uma cidade olímpica e etc...


Há pouco mais de um mês, obtivemos, através do CREF1 RJ, uma reunião na Secretaria da Casa Civil, com o Secretário Pedro Paulo e o Secretário Alexander Costa e alguns auxiliares dos mesmos, onde expomos nossas dificuldades e nosso desejo em regularizar a situação em toda a cidade do Rio de Janeiro. Ficou determinado que as Subprefeituras fariam um mapeamento inicial para posterior cadastramento e futura legalização das estruturas utilizadas, obedecendo as leis que regem o setor.


Hoje tive o desprazer de ter minha estrutura desmontada e ser humilhado perante dezenas de alunos que há anos me acompanham e confiam no meu trabalho. Tenho 32 anos de profissão, sou treinador de corrida há 27 anos e jamais passei por uma situação como esta. Participo de todas as reuniões das quais fui chamado e tenho contribuído sempre com sugestões e acatado as orientações dos órgãos públicos em suas solicitações.


Saliento que somos mais de 80 treinadores nesta situação, temos compromisso com nossos alunos e a sociedade. Precisamos do nosso trabalho, vamos lutar por nossos direitos e estamos, como sempre, dispostos ao diálogo e negociações.


Peço portanto, que os órgãos públicos envolvidos na questão, nos orientem no caminho de solução para esta causa”.
 

Atenciosamente,
MARCIUS DUARTE
PRESIDENTE ATC-RJ

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