terça-feira, 16 de abril de 2013

Esporte: uma vergonha para o Brasil

Falar de esporte no Brasil é falar de negócios escusos. É falar de escândalos, de corrupção, de desvio de dinheiro público e de dirigentes ditos leigos que como milagre se tornam ricos depois que assumem uma federação, confederação e até uma simples secretaria de esporte.....

Ufa, que chato.....estamos cansados de ouvir essas denúncias, essas histórias.....o tempo passa e nada muda...como alguns dirigentes de federações/confederações esportivas que estão há mais de 30 anos no poder.......

Mas o que é desesperador é que agora os escândalos, que se tornaram semanais, de superfaturamento, obras apressadas, pressão política estão sempre carregados com uma chuva de dinheiro público durante o processo.  O plano é fazer com que cada escândalo seja substituído por outro, e assim todos vão sendo esquecidos.

Tudo acontece e vai continuar acontecendo: sem explicações, sem cobranças, sem culpados. Por mais que todos saibam quem são. Vide o estádio olímpico construído por milhões de reais, no Rio de Janeiro, conhecido como “Engenhão" mais uma obra da Delta, lembram???? a Delta aquela dos escândalos de 2011/2012, com a renúncia da empreiteira Delta a concluir a construção e a entrada do consórcio OAS-Odebrecht deixando claro que não teriam nada a ver com os dados produzidos no início do projeto que deixou o Botafogo sem pai nem mãe. É o que dizem os conselheiros alvinegros, principalmente os ligados ao ex-presidente Carlos Augusto Montenegro. Ninguém é pai da criança. Nem a Delta, nem a OAS, a Odebrecht ou a prefeitura.

Como residente do Rio de Janeiro, nascido e criado na cidade maravilhosa, testemunho, a cada dia que passa, mais “podres” do legado olímpicoreportagem do Globoesporte.com denuncia material de construção inadequado e de péssima qualidade; sistema elétrico com gatilhos ; parte hidráulica em condições deploráveis; estruturas com mais terra que cimento, gerando risco aos frequentadores das instalações, tecnologia de informática, inclusive de telões ultrapassados e por aí vai....mais e mais história da construção dos símbolos do “legado” do Pan, mais se evidencia a irresponsabilidade de nossos políticos e dirigentes esportivos.

Se ocupar um cargo de dirigente esportivo fosse mesmo trabalho voluntário, ninguém ficaria mais que um mandato, basta verificar o patrimônio dessas pessoas antes de serem Presidentes de clubes, federações, confederações e depois dos quatro anos de mandato......

Ah! pergunta que todos fazem........E na Educação Física é diferente?????? 



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