quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Estão fatiando nossa profissão, e você o que vai fazer?


O Projeto “Mais Educação” é realizado nas escolas e Vilas Olímpicas dos municípios (aqui vamos citar o município do Rio de Janeiro) com o patrocínio do Governo Federal (MEC), leia-se esse patrocínio com meu, seu, nosso dinheiro...

A proposta é entreter e manter os alunos mais tempo na escola através das aulas de Futsal. O projeto dá autonomia para as diretorias escolares, mas estabelece a exigência de contratar pessoas que tenham apenas o ensino médio completo ou que sejam, de preferência, estudantes de Educação Física. Só para citar um exemplo, na  Escola Municipal Henrique de Magalhães em Bangu, cidade do Rio de Janeiro, tem quatro oficineiros, um de dança, um de lutas e dois de Futsal, sendo um leigo e o outro estudante de Educação Física que trabalham com as turmas que ficam no contra turno com aulas de reforço.

O mesmo Ministério da Educação que exige formação de 3º grau, e dividiu nossa profissão em Bacharelado e Licenciatura para atender a população brasileira com qualidade - segundo MEC e CONFEF - cria uma nova profissão ao arrepio da Lei 9696 de 1998 que é exclusiva de profissionais de Educação Física, e assim vão aos poucos, comendo pela beiradinha, fatiando nossa profissão, tudo com o beneplácito de todas as organizações que dizem representar a categoria.

Vamos colocar a boca no trombone, denunciar estas ilegalidades nos CREFs. Vamos exigir que esses pseudo professores sejam encaminhados à delegacia por exercício ilegal da profissão, como está fazendo o CREF1 no Rio de Janeiro, se não vestirmos a camisa da defesa da profissão, a situação só tende a piorar,...............o professor  do dia a dia, que rala, que labuta, é que aos poucos vem perdendo espaço , principalmente agora com o fim do período eleitoral tanto nos governos municipais, como nos CREFs, a tendência volta a ser de acomodação.



DENUNCIEM, PARTICIPEM....NÃO VAMOS DEIXAR NOSSA PROFISSÃO SER ANIQUILADA!

7 comentários:

  1. Caro Ernani,
    Este projeto, Mais Educação, estabelece que prioritariamente devem ser oficineiros da comunidade, independente do grau de formação.
    Gostaria de sugerir ao ministério da saúde o Mais Saúde, onde oficineiros da comunidade fariam curativos, pequenas cirurgias e prescrições de medicamentos não controlados. E para completar, nestes municípios onde atuam os "oficineiros" é negado o direito aos alunos do Fundamental I do cumprimento da LDB no tocante a Educação Física como componente Curricular.
    Abraço e parabéns Ernani por esta luta. Houvessem mais 100 como você e já mudaríamos muita coisa.

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  2. Bom dia,
    Em Betim MInas Gerais para atuar no programa segundo tempo é necessário está formado em Educação Física e para ser um oficineiro tem que estar cursando a Educação Física.Mas se isso existe em outros estados.Vamos colocar sim a boca no trombone.

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  3. Ótima colocação professor Samuel!
    A idéia do projeto mais educação é válida,pois estamos realmente ficando mais tempo com esse aluno na escola, porém, ficar por ficar,sem um ensino de qualidade, não é valido. Vamos manter o aluno no contra turno proporcionando o desenvolvimento pleno do mesmo,isto é possível!

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  4. FICO FELIZ PELA PREOCUPAÇÃO DOS CREFS COM O FATIAMENTO DA PROFISSÃO DE PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO BRASIL.

    COMO EM NOVA FRIBURGO ACONTECE O MESMO, A APEF-NF JÁ SE MANIFESTOU JUNTO AO SECRETÁRIO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE NOVA FRIBURGO, QUE SE ESCUDOU NAS SUPOSTAS DETERMINAÇÕES DO ME.

    INFORMO TER SOLICITADO CONTATO COM O PREFEITO ELEITO PARA TRATAR DO ASSUNTO, TÃO LOGO O CARGO DE SECRETÁRIA(O) DE EDUCAÇÃO DE NOVA FRIBURGO SEJA OCUPADO PELO SEU INDICADO.

    PENSAMOS QUE A INTERFERÊNCIA DOS CREFS, EM ÂMBITO NACIONAL FORTALECERÁ A CATEGORIA COMO UM TODO.

    PARABÉNS PELA INICIATIVA.

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  5. Prezados,

    Sou absolutamente a favor da unificação do curso de educação física,
    acho uma tremenda bobagem e acredito que limita muito a formação do profissional.

    Na verdade, acredito que trata-se de um acordo das universidades juntamente com cref e confef,
    com o objetivo de angariar fundos, ou seja, em uma linguagem bem popular " extorquir" de forma velada
    os profissionais, sem falar no valor absurdo das mensalidades dos conselhos depois de profissional formado.

    Sou a favor da unificação do curso, acho também que os presidentes dos conselhos deveriam se preocupar
    com coisas mais importantes e vergonhosas que acontecem, todos percebem e ninguém faz nada.

    Ex: Fernandão "Ex" técnico do Internacional de POA, sem formação alguma, esteve no comendo do clube durante meses.

    Inventaram um cursinho para técnicos e pronto.

    Garanto que se fosse um clube de varzia, com um pobre coitado tentando trabalhar para ganhar o pão pra família,
    os conselhos certamente estariam atuando e exigindo profissional habilitado.

    Fico muito triste em constatar tais situações, vergonhosas e desiguais, estamos no século XXI e ainda vivemos de forma
    retógrada, onde os fortes podem tudo e os fracos nada podem.

    Sou a favor da revolução, temos que lutar por nossos ideais e acreditar em um futuro promissor para a profissão.

    Vamos em frente nessa batalha ferrenha, em busca da igualdade e da transparência.

    Obrigado!



    Wolmar Pinheiro Neto
    Prof. Esp. Gestão no Esporte

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  6. Está acontecendo a mesma coisa aqui no meu município,Bonfinópolis,Goiás. A escola não tem estrutura nenhuma...a diretora quer que eu divida a quadra com o monitor do futebol,nenhum monitor é formado ou pelo menos está cursando...


    Vera Brossmann

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  7. No dia 13/05/2014 Na cidade de Porto de Pedras AL escola Municipal Padre Alípio II festa de inauguração dos materiais esportivo do programa ”mais educação” a prefeita da cidade apresentou e homenageou os contratados para dar aula de tênis de mesa, futsal, dança e outros esportes. Todos os contratados cursa ou recentemente terminou o ensino médio. Crianças dando aula pra crianças. Se vocês não valorizam a profissão de vocês ignore esta denúncia.
    Atenciosamente pai de um aluno da escola.

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