Se esses dirigentes em vez de se esconder, quisessem escutar
a voz da categoria e o clamor dos colegas que labutam no dia a dia para ganhar míseros salários e que com muito
sacrifício pagam suas anuidades – e consequentemente os privilégios nessa coluna
exaustivamente relatados -, saberiam que os professores do Brasil enxergam com
desconfiança o Sistema e acreditam que seus dirigentes atuam contra o interesse
da categoria.
Na verdade, a única coisa que importa para os políticos é
manter sua boquinha no sistema ou manter-se presidente de CREFs ou conselheiro
do CONFEF e principalmente tornar-se
eterno, vitalício.Puxa!!! Que injustiça!!! Não vamos generalizar...Se existem tais exceções por que elas não se pronunciam??? Existe um tema real, candente, tão importante que une todos presidentes de CREFs e conselheiros ao CONFEF: a vitaliciedade. Não permitir que os registrados se candidatem ao CONFEF, fixando regras restritivas, tornando quase impossível formar uma chapa para concorrer de forma democrática, fixar vitaliciedade somente para os presidentes atuais, estabelecer taxas de jetons e diárias fora da realidade brasileira e tantas outras decisões fartamente divulgadas nessa coluna...
Dá pra entender o rebuliço, o frisson dos atuais dirigentes
com a perspectiva de todos os profissionais de Educação Física tomarem
conhecimento desses fatos.
Querem fazer do nosso Conselho uma dinastia, uma oligarquia.
Fazem dos CREFs e CONFEF verdadeiras capitanias hereditárias. Agora acusam o CREF1
de intempestivo, virulento e de colocar
em risco a nossa profissão!
Dizem que agora foi demais! Depois das eleições do CONFEF vão processar a todos, inclusive ao autor dessa coluna que foi chamado de
moleque...É pode ser. Afinal, eles são poderosos. E poderosos às nossas
custas. São 10 milhões de reais por ano, gastos sem prestação de contas...É
pode ser!!! Moleques, moleques!! Somos nós, os 200 mil registrados no Sistema, que
vêm sendo tratados como trouxas, bancando os espertos.